Risco. Essa palavra assusta, faz a gente pensar em instabilidade, incerteza, perda. Quando o assunto é investimento ou qualquer forma de crédito, ela costuma vir acompanhada de alerta.
No caso do consórcio, será que existe taxa de risco? O consórcio é mesmo uma modalidade segura ou há pegadinhas escondidas nas entrelinhas?
Se você está pensando em entrar em um grupo e quer saber se pode confiar, este texto vai te mostrar tudo que precisa: os reais riscos, as proteções existentes e por que essa é uma das modalidades mais seguras do mercado.
A taxa de risco do consórcio existe?
Não existe uma taxa de risco oficial no consórcio. O que existe são mecanismos de proteção do grupo, como o fundo de reserva, que podem ser confundidos com uma "taxa extra", mas funcionam de forma diferente.
Enquanto um seguro cobra pela possibilidade de risco individual, o consórcio funciona como uma economia coletiva.
Ou seja, todos os participantes contribuem para que o grupo funcione de maneira equilibrada, e o que é chamado de “risco” é diluído e controlado em conjunto.
Não há nenhuma cobrança chamada "taxa de risco do consórcio" prevista em contrato e, se tiver, desconfie.
O fundo de reserva substitui a taxa de risco do consórcio?
Sim, de certa forma. O fundo de reserva é um valor adicional incluso nas parcelas de alguns consórcios. Ele não é obrigatório em todos os casos, mas pode ser exigido pela administradora como forma de manter o grupo saudável financeiramente.
Esse fundo serve justamente para cobrir eventuais inadimplências, custos inesperados ou despesas administrativas fora do previsto. Ao final do grupo, se o valor do fundo de reserva não tiver sido utilizado integralmente, ele pode ser devolvido proporcionalmente aos consorciados.
Portanto, embora o consórcio não tenha uma taxa de risco do consórcio, o fundo de reserva cumpre um papel de segurança para todos.
Inadimplência: o risco mais comum (e previsto)
Dentro de um grupo de consórcio, o principal risco real é a inadimplência. Ou seja, quando algum participante deixa de pagar sua parcela. Isso pode impactar o caixa coletivo e, consequentemente, afetar a capacidade de contemplação do grupo.
Mas calma, as administradoras sérias se preparam para isso. Elas podem usar o fundo de reserva para cobrir parcelas não pagas, acionar medidas jurídicas para recuperar os valores e, em casos extremos, reestruturar o grupo sem prejudicar quem está em dia.
Além disso, a regulamentação do Banco Central exige transparência e acompanhamento constante, o que minimiza as chances de desequilíbrio grave. O risco existe, mas ele é monitorado.
Outra dúvida comum de quem ouve falar na taxa de risco do consórcio é o medo da administradora de falir e levar junto o dinheiro do grupo. Mas isso é burocraticamente impossível.
O valor das parcelas do consórcio não vai para o caixa da empresa, mas sim para um fundo separado, exclusivo daquele grupo. Esse fundo é destinado unicamente às contemplações e à manutenção das regras do consórcio.
Caso uma administradora feche as portas, outra pode ser nomeada para assumir o grupo. O Banco Central garante isso. Ou seja: se a administradora falir, o seu dinheiro e seu direito à contemplação não desaparecem.
Não ser contemplado: é considerada taxa de risco ou uma possibilidade?
Alguns enxergam a demora para ser contemplado como um risco. Mas isso, na verdade, faz parte da lógica do consórcio. É uma modalidade que não garante prazos exatos para a contemplação, a não ser que você ofereça um lance vencedor.
Participar do sorteio e tentar o lance são as formas de antecipar a aquisição. Porém, se você seguir pagando suas parcelas corretamente, será contemplado dentro do prazo do grupo.
Portanto, não se trata de risco, mas sim de um modelo que exige planejamento e paciência em troca, você tem acesso a um bem com economia e sem juros.
Como identificar consórcios arriscados?
Se você está desconfiando de que uma oferta envolve algum tipo de taxa de risco do consórcio, o primeiro passo é: leia o contrato. Ali estão discriminados todos os encargos, como taxa de administração, fundo de reserva, seguros opcionais e nenhum deles deve ser chamado propriamente "taxa de risco".
Outro alerta importante é que, os consórcios que prometem contemplação garantida, prazos irreais ou pagamentos milagrosos geralmente escondem riscos altos. Isso não é uma falha da modalidade em si, mas da empresa que está tentando vender algo fora das regras.
Por isso, pesquise sempre se a administradora é autorizada e fiscalizada pelo Banco Central do Brasil. Esse é o maior selo de confiança que você pode ter.
Consórcio Nissan: confiança para quem não quer correr riscos
Para quem busca 100% de segurança ao investir com o consórcio, vale olhar para o Consórcio Nissan. A marca japonesa é reconhecida no mercado e segue à risca todas as exigências do Banco Central.
Você escolhe o modelo, Nissan Versa, Sentra, Kicks ou Frontier, e simular online o valor da sua carta de crédito. As parcelas são acessíveis, você pode dar lances com seu próprio carro usado ou com parte do crédito, e ainda participa dos sorteios mensais.
Ah, e sobre risco? O Consórcio Nissan tem total transparência. Tudo é informado no contrato, do fundo de reserva (se houver) até o valor da taxa de administração. E se sobrar dinheiro no fundo após o fim do grupo? Você recebe de volta, proporcionalmente.
É sossego para você e toda sua vida financeira, faça uma simulação e confira essas vantagens.